DECIFRANDO MISTÉRIOS

Decifrando Mistérios é uma obra simples e interessante, escrita
pelo Mestre Samael Aun Weor, para chegar às pessoas que buscam o caminho
da redenção para seus múltiplos problemas. Aqui, o leitor simples,
encontrará um material valioso, que o levará, paulatinamente, ao
despertar de sua consciência, ou seja, ao tesouro maravilhoso que todo
ser humano tem acumulado como conhecimento vivido dentro de seu
próprio Ser. Poucos chegam à descoberta desse tesouro, porque o conhecimento
que recebem, dos sistemas educacionais atuais, serve apenas
para se comunicar com os de seu próprio idioma e ganhar a vida para
sobreviver.
Se as pessoas sentem grande desconfiança para se aconselhar com
pessoas desconhecidas, se as mães sentem temor de entregar suas filhas
a pessoas que não conhecem, como será o fato de receber conselhos de
desencarnados que não estão vendo, sobretudo por absoluto desconhecimento
do além?
O mediunismo constitui um grande perigo para as pessoas que o
praticam. Mais de 40 anos de observação nos permitem chegar à conclusão
de que é perigoso para a maioria das pessoas que o praticam. Há
muitos meios para se comunicar com os mortos e deles obter orientações
e serviços.
Dispomos de cinco sentidos para obter contato com tudo que ocorre
dentro e fora de nós. Esses sentidos são da mesma qualidade moral da pessoa
que os possui. Se somos mentirosos, se mentimos permanentemente
como um costume, os sentidos também serão mentirosos e nos darão péssima
informação.
Que despropósito! As pessoas querem que se lhes dito a verdade;
buscam a Deus, que é a pura verdade, e elas, mentindo. São dois polos
opostos, que nunca poderão se juntar. Para melhorar nossos sentidos,
devemos acabar com os defeitos, porque eles pioram a qualidade moral
e espiritual da nossa personalidade.
Muitas pessoas, inocentemente, se filiam a escolas espíritas com nomes
pomposos. Ao fazerem certas práticas ali ensinadas, caem em transes
mediúnicos, sendo esses transes deprimentes para a pessoa humana,
porque se agitam, babam e apresentam outras reações parecidas. Ao saírem
do transe, não trazem lembrança do acontecido, mas seus superiores
festejam o acontecimento; desconhecem que, nesses momentos, essas
pessoas se tornam perfeitos possessos de entidades perigosas. Outros dizem
que falam línguas, porque são possuídos por antigas entidades que
pululam em nossa atmosfera. Seus superiores asseguram que recebem
o Espírito Santo. Quanta ignorância! Um fornicário, uma criatura que
perde sua semente, voluntária ou involuntariamente, imaginar que pode
receber o Espírito Santo… Não sabem que quem fornica peca contra o
Espírito Santo, que é fonte de vida.
Em muitos lares, existe o costume de utilizar tábuas numéricas,
como um jogo, para chamar amigos desencarnados e lhes perguntar besteiras.
Esses, logo se tornam possessos de entidades perversas. O resultado,
é a loucura, a idiotice, ou coisas similares. Mais tarde, acabam indo
para o manicômio, ou casas de repouso, sem resultado satisfatório para
seus familiares.
Grandes revistas publicam esses despropósitos para danar as pessoas.
No entanto, a Sabedoria Gnóstica dispõe de métodos superiores,
para formar homens superiores, uma raça superior, da que não nos é permitido
falar, porque isso despertaria as massas, o que não convém aos
hierarcas das trevas que vivem entre nós.
Se você, leitor, alguma vez chegar até a Sabedoria Gnóstica, não
cometa o erro de fazer limpezas em pessoas que venham a procurá-lo
para se favorecerem. O correto é que essas pessoas aprendam a se limpar,
como aprenderam a limpar seus corpos físicos.
Nós fazíamos esses trabalhos nos começos [da gnose], mas ainda
nos horroriza o resultado negativo disso em nosso corpo, afetado com
excesso de peso na cabeça, náuseas, comoções raras no organismo e
muito mal-estar. Difícil identificar o que nos atormentava. Mais tarde,
percebemos o que acontece com os padres, que apenas recebem dos
fiéis os pecados cometidos para serem perdoados. Então, esse fato dos
fiéis pecando e dos padres perdoando se revelou uma tarefa que nunca
pôde ser cumprida.
Geralmente, a boa mulher atribui à bruxaria o fato de perder o marido,
quando [na verdade] outra mulher o tira. O homem é como o porquinho:
quando alguém lhe coça a barriga, fica ali para sempre, e não vai
embora nem a pontapés. O mesmo ocorre com aquelas que obtêm um
homem por meio de um sistema religioso. Passam a se sentir donas daquele
homem e, geralmente, o maltratam a tal ponto que, ao surgir outra
mulher que o retira dela, esta o quer para si e lhe dá o trato que todo homem
deseja: afeto, carinho, amor, mimos, cuidados etc.
Observa, caro leitor, que em teu lar, a menina se apega ao pai, porque
o vê forte e vigoroso, devido a que a mulher quer proteção, amparo,
porque ela, por natureza, gera amor. Já o menino se apega mais
à mãe, porque esta lhe brinda o que ele ainda não gera: o amor, que é
gerado pela mulher por condição inata.
Mais tarde, quando os sistemas existentes e a cultura atual corromperem
os sentidos da mulher, então ela manifestará algo como: “se encontro
um homem que me queira e me ame, me casarei com ele”, quando
é ela que sabe amar, e que o homem, normalmente, tem vontade e
tem força para defendê-la.
Você, se é homem e tem uma boa mulher, não tenha ciúmes, porque
o homem que tem ciúmes da sua esposa, não sabe com o que conta,
e chegará à velhice sem saber se teve por esposa uma joia, por causa dos
seus ciúmes durante toda a sua vida.
É necessário cuidar da mulher como se ela fosse um vaso precioso e
frágil, e dar a vida por ela, caso tenha sido uma companheira para nós, e
não uma esposa madrasta a nos atormentar.
A única coisa que nos tira da dor e da amargura, é a castidade científica.
Para tanto, é preciso estudar e pôr em prática o ensinamento que
dá o Mestre Samael Aun Weor no seu livro O MATRIMÔNIO PERFEITO,
do qual se poderá formar uma raça de super-homens.